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Como escolher um transporte escolar para seu filho?

Hora de ir para a escolinha, mas que tal ir sem a mamãe ou o papai?

Confira os cuidados necessários para contratar um transporte escolar:

Durante a semana, você chega atrasada no trabalho porque leva a criança na escola. Quer mudar essa situação? Procure um serviço de transporte escolar para ficar mais tranquila. Mas, antes de contratá-lo, é preciso prestar atenção em algumas regrinhas importantes.

Quem pode levar os alunos? Autônomos, empresas e escolas. A responsabilidade em conduzir um veículo com crianças é redobrada. Segundo o Instituto Brasileiro de Estudo das Relações de Consumo (IBEDEC), o motorista precisa obter o cadastro de condutor junto ao Departamento de Transportes Públicos (DTP). Além dos documentos necessários para estar habilitado à função, ele deve realizar e concluir o curso de treinamento para escolares.

Para garantir a legalidade do serviço, o veículo e o motorista devem estar cadastrados no Detran. A autorização do Departamento Estadual de Trânsito deve estar na parte interna do veículo e em local acessível para a visualização. No material é possível conferir o número máximo de passageiros permitido para o embarque.

Contratar ou não o serviço é uma opção exclusiva dos pais ou dos responsáveis pelo pequeno. Caso seja feita alguma indicação pela escola, tudo bem. Porém, a decisão é sua.

Busque referências quanto ao transporte no próprio colégio ou converse com outros pais que conheçam os serviços.

Um passo importante é verificar a estrutura do veículo, tanto externa como interna. O veículo tá sempre limpo? Os pneus parecem em ordem? É fundamental haver um cinto de segurança para cada aluno. Jamais aceite que o seu filho seja transportado em pé, isso é proibido. As janelas não devem abrir mais do que 10 centímetros. A mamãe também não pode esquecer de prestar atenção na higiene e no conforto dos ônibus. Vale também dar uma de “investigador” e seguir de longe o transporte para ver como ele se comporta no trânsito, se dirige de maneira sóbria ou se dirige como um “louco”. Também é importante ter todos os meios de contato possíveis do condutor, como telefones e email.

Atenção! Alguns municípios são rigorosos com a fiscalização desse tipo de veículo o que nos dá uma certa tranquilidade, mas em compensação existem muitos municípios que nem sabem que esses veículos existem. Portanto, não deixe de fiscalizar as condições do veículo e do condutor, afinal, é seu filho que estará sendo transportado e não um saco de batatas.

No contrato é necessário conferir se o serviço é cobrado no mês de férias e se é prestado fora dos meses letivos (se o aluno estiver de recuperação, por exemplo). O acompanhamento de uma outra pessoa no interior do carro também é indicado.

 Há período de vigência, data e forma de pagamento, percentual de multa, encargos entre outros requisitos? Preste atenção nesses detalhes do contrato para evitar futuros contratempos.

Agora que você já está informada, a etapa final é fazer a escolha certa. Todo o alvoroço do trânsito nas grandes cidades não será diminuído, mas quem sabe a mamãe possa até acordar um pouquinho mais tarde, não é?

Adaptação da criança na creche: ansiedades e possibilidades.

A creche é uma espécie de segunda casa das crianças. Elas vão passar boa parte de seu dia neste ambiente. 

Na realidade, é o primeiro de uma sequência de lugares educativos, se entendermos a creche como a porta de entrada da vida escolar.

Para as famílias da Educação Infantil o ambiente da instituição é novo e desconhecido. Iniciar a apresentação do local com pais e responsáveis e, depois, deixar para eles a tarefa de conduzir a criança na sua primeira visita vai assegurar para os pequenos que o local conta com sua aprovação.

A entrada dos pequenos na creche é motivo de tensões pois nesse processo há angústias, curiosidades, mudanças e surpresas. Porém, é preciso saber que a adaptação não ocorre uma única vez. Cada novo ano, volta de férias e um período de afastamento gera um recomeço.

Muitos sentimentos e emoções acometem os pequenos e demandam sensibilidade e delicadeza da equipe:

1) O MEDO DE FICAR PARA SEMPRE NA ESCOLA 

Apesar do acolhimento das pedagogas e auxiliares de classe é importante que os pais esclareçam e incentivem a criança dizendo o que irá acontecer, que vão voltar para busca-la.

2) QUERER FICAR COM A MAMÃE

Claro que a criança deseja ficar com quem conhece, seja a mãe, a avó, o pai ou o cuidador. O vínculo com as pedagogas e demais funcionários está apenas começando. As profissionais devem fazer parceria com os pais para construir o novo vínculo com as crianças.

3) O DESEJO DE PERMANECER COM O OBJETO TRANSICIONAL

Caso a criança queria, nos primeiros dias, permitam que ela traga algum objeto de casa. Essa é uma boa maneira de fazê-la se sentir reconfortada. É como se ela estivesse levando uma parte, um cheirinho de casa consigo. Aos poucos, a criança vai trocando o objeto transicional por brinquedos e brincadeiras da escola.

4) FALAR SEMPRE A VERDADE PARA A CRIANÇA 

Isso é fundamental. Conversar com os pais para que não prometam aquilo que não farão ou não cumprirão:

⇒ Não fugir da criança, despedir-se dela, mesmo que ela chore.
⇒ Pedir aos pais que digam à criança que irão voltar e solicitar que voltem no prazo estabelecido ou sugerido.

Mas é essencial não prolongar a despedida! Assim que se despedirem, instruir os pais a saírem da sala.

5) EVITAR PERGUNTAR À CRIANÇA SE ELA QUER VIR À ESCOLA 

A decisão de frequentar a creche deve ser tomada por pais e responsáveis e não pela criança. Além do que, a grande maioria, sem conhecer ou estar adaptada à creche, prefere ficar em casa, onde o ambiente é acolhedor e a criança é tratada como prioridade total. Você não preferiria isso também?

Assim, fundamentalmente, a adaptação é a construção de uma relação criança-escola-pais (responsáveis) que tem que ser alimentada para ganhar solidez.

Em muitos casos, embora a criança esteja aparentemente adaptada à rotina escolar, pode ocorrer uma espécie de retrocesso, ou seja, depois de alguns dias chegando bem à creche e se mostrando disposta, a criança passa a não querer mais frequentar a escola. Esse fato pode ter muitas causas, a mais frequente é a ausência de novidades no espaço escolar ou até a presença das regras naturais que regem os grupos sociais, às quais o pequeno não está habituado.

Explicando melhor, há crianças que exploram todo o ambiente em poucos dias, que adoram entrar na escola, pegar brinquedos e se divertir em todos os lugares oferecidos pela professora. Aí, as novidades acabam! Em casa, criança prevê o que irá acontecer e…. não quer mais vir à escola. Também existe a criança que é única ou quase única em casa e, de um dia para o outro, passa a ter que esperar a sua vez para beber água, ir com todo o grupo lavar as mãos ou aguardar sua vez para brincar com um brinquedo que está com outra criança.

A organização dos espaços na educação infantil é reconhecida como o “segundo educador”. No período de adaptação, os desafios apresentados pela escola podem encorajar as crianças a participarem das propostas e criar um clima positivo de pesquisa e descobertas, relacionamentos e cooperação, possibilitando melhores oportunidades de estabelecer uma conexão com a escola. Planejar uma sala acolhedora com cantos e propostas desafiadoras, que se alternam, é uma estratégia para apresentar inovação e instigar a vontade de voltar para a creche.

Compreender o que as crianças estão “dizendo” é importante para o profissionais identificarem mudanças de rota e novas ações. A pedagoga precisa estar preparada para ler o feedback (as respostas) da criança de uma maneira diferente. Não é só a palavra, mas o corpo da criança que fala. Este momento é uma novidade para os pequenos e uma novidade para a gente também. A criança não é só palavra, é o corpo que fala”

As reações da criança à separação da mãe têm sido distinguidas entre o protesto e angústia. O protesto da separação é a resposta da criança quando a mãe a deixa (choro, gritos, birra, jogar-se no chão etc.). A angústia de separação é o sentimento que fica na criança por ter sido deixada por sua mãe.

Enfim, com a tranquidade da família e da equipe escolar a adaptação da criança acontece naturalmente.

Mordidas na escolinha, como lidar e agir com essa situação?

Quando colocamos nossos filhos na creche, não entendemos porque em algumas situações ele é mordido por outro amiguinho. Questões como essa deixam os pais muito angustiados, tanto de quem mordeu quanto o que foi mordido.

Para isso, é necessário que os responsáveis entendam que a criança está iniciando os primeiros contatos com o mundo e é através da boca que ela chora, mama e também brinca com os objetos levando-os até a boca para morder.

Chamamos essa fase de conhecimento oral e que de certa forma é passageira. Sabemos também que a mordida pode ser uma forma de expressão de insatisfação ou de euforia por parte da criança.

O que fazer, então, nesse momento tão difícil para os pais e cuidadores da criança dentro da creche?

Em primeiro lugar, sempre se deve abaixar ao tamanho da criança e conversar com ela olhando em seus olhos. Quando o bebê entende pela sua fisionomia que você está triste ou zangado pela atitude dele, vai entendendo que o que ele fez não foi bom. Assim como, se seu filho fizer algo de bom, se deve elogiar com uma fisionomia de felicidade, já que eles ainda não sabem diferenciar o que é o bom ou o ruim.

Outro aspecto importante é a relação dos pais com a criança dentro de casa, pois as brincadeiras de mordida pela fofura do bebê podem confundi-lo do certo ou errado. Lembrando sempre que é nessa fase, antes da fala, que eles começam a se expressar oralmente e depois param de morder.

Os pais sempre devem ser avisados pela creche que a criança mordeu ou foi mordida.

Caso essa fase prorrogue por muito tempo ou a criança ainda esteja mordendo repetitivamente, sugerimos uma avaliação de psicólogos para ajudar os responsáveis e educadores a lidar melhor e compreender se existe algum outro motivo além do normal dessa fase oral.